domingo, 25 de novembro de 2018

Jó 2 ao 4 – O Dilema no Céu (2° Parte)


















Jó 2 ao 4 – O Dilema no Céu (2° Parte)


Jó 2:1 E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles, apresentar-se perante o SENHOR.
Jó 2:2 Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.
Jó 2:3 E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.


  • As vezes pensamos que as tragédias que nos sucedem é por algo que fizemos de errado.













Jó 2:4 Então Satanás respondeu ao Senhor, e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.

E isto é um princípio da psicologia moderna, já que segundo muitos psicólogos o principal motor que move o ser humano é o instinto de alto conservação, em conservar sua própria saúde.

Jó 2:5 Porém estende a tua mão, e toca-lhe nos ossos, e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face!

Jó 2:6 E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; porém guarda a sua vida.

Jó 2:7 Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
Jó 2:8 E Jó tomou um caco para se raspar com ele; e estava assentado no meio da cinza.
  • Uma sarna maligna sobre Jó.















Jó 2:9 Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre.

Jó 2:10 Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?




A resposta de Jó é útil e vai nos ajudar em cada vez que enfrentamos uma tragédia.

Jó 2:10 Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios














Jó 2:11 Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita; e combinaram condoer-se dele, para o consolarem.
Jó 2:12 E, levantando de longe os seus olhos, não o conheceram; e levantaram a sua voz e choraram, e rasgaram cada um o seu manto, e sobre as suas cabeças lançaram pó ao ar.

Jó 2:13 E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.















Jó 3:1 Depois disto abriu Jó a sua boca, e amaldiçoou o seu dia.
Jó 3:2 E Jó, falando, disse:
Jó 3:3 Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem


  • Neste momento Jó começa a amaldiçoar o dia do seu nascimento.

Jó 3:4 Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz.
Jó 3:5 Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; a escuridão do dia o espante!


  • Tudo isto é poesia hebraica!

Jó 3:6 Quanto àquela noite, dela se apodere a escuridão; e não se regozije ela entre os dias do ano; e não entre no número dos meses.

Jó 3:7 Ah! que solitária seja aquela noite, e nela não entre voz de júbilo!
Jó 3:8 Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para suscitar o seu pranto.
Jó 3:9 Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pálpebras da alva;
Jó 3:10 Porque não fechou as portas do ventre; nem escondeu dos meus olhos a canseira.


Jó 3:11 Por que não morri eu desde a madre? E em saindo do ventre, não expirei?
Jó 3:12 Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse?
Jó 3:13 Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim.


Jó 3:14 Com os reis e conselheiros da terra, que para si edificam casas nos lugares assolados,
Jó 3:15 Ou com os príncipes que possuem ouro, que enchem as suas casas de prata,
Jó 3:16 Ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz.
Jó 3:17 Ali os maus cessam de perturbar; e ali repousam os cansados.





















Jó 38:17 Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
Jó 38:18 Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.


Jó 3:18 Ali os presos juntamente repousam, e não ouvem a voz do exator.
Jó 3:19 Ali está o pequeno e o grande, e o servo livre de seu senhor.
Jó 3:20 Por que se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo?


Jó 3:21 Que esperam a morte, e ela não vem; e cavam em procura dela mais do que de tesouros ocultos;
Jó 3:22 Que de alegria saltam, e exultam, achando a sepultura?
Jó 3:23 Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?
Jó 3:24 Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.

  • A dor é como um rio que a água está correndo continuamente.

Jó 3:25 Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.

Jó 3:26 Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.


Jó 4:1 Então respondeu Elifaz o temanita, e disse:
Jó 4:2 Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderia conter as palavras?


Jó 4:3 Eis que ensinaste a muitos, e tens fortalecido as mãos fracas.
Jó 4:4 As tuas palavras firmaram os que tropeçavam e os joelhos desfalecentes tens fortalecido.
Jó 4:5 Mas agora, que se trata de ti, te enfadas; e tocando-te a ti, te perturbas.


Jó 4:6 Porventura não é o teu temor de Deus a tua confiança, e a tua esperança a integridade dos teus caminhos?

  • Onde está teu Deus? Ora a ele. Você não era muito espiritual?

Jó 4:7 Lembra-te agora qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?

  • Confessa Jó, que porta abriste a satanás?

Jó 4:8 Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo.

Jó 4:9 Com o hálito de Deus perecem; e com o sopro da sua ira se consomem.
Jó 4:10 O rugido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebram.
Jó 4:11 Perece o leão velho, porque não tem presa; e os filhos da leoa andam dispersos.


Jó 4:12 Uma coisa me foi trazida em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela.

Jó 4:13 Entre pensamentos vindos de visões da noite, quando cai sobre os homens o sono profundo,
Jó 4:14 Sobrevieram-me o espanto e o tremor, e todos os meus ossos estremeceram.
Jó 4:15 Então um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne.
Jó 4:16 Parou ele, porém não conheci a sua feição; um vulto estava diante dos meus olhos; houve silêncio, e ouvi uma voz que dizia:


Jó 4:17 Seria porventura o homem mais justo do que Deus? Seria porventura o homem mais puro do que o seu Criador?

Jó 4:18 Eis que ele não confia nos seus servos e aos seus anjos atribui loucura;
Jó 4:19 Quanto menos àqueles que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó, e são esmagados como a traça!
Jó 4:20 Desde a manhã até à tarde são despedaçados; e eternamente perecem sem que disso se faça caso.
Jó 4:21 Porventura não passa com eles a sua excelência? Morrem, mas sem sabedoria.


  • O que Elifaz está dizendo é: Olha, se Deus não confia nem em seus servos, como irá confiar numa criatura miserável como tu Jó?










































































































































































































































































































































































































































































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